Este debate se propõe a refletir, sob uma perspectiva da interculturalidade, as distinções e convergências entre a agroecologia e a agricultura do sagrado nos territórios, tal como denominam algumas lideranças indígenas. A agroecologia emerge a partir de um diálogo entre movimentos sociais camponeses, ONGs e academia, desde uma crítica à produção industrial em larga escala e do pacote químico que caracteriza o agronegócio. Por outro lado, a agricultura do sagrado recupera práticas ancestrais, e com acesso aos encantados que orientam suas práticas agrícolas numa visão holística, já que não separam vida, técnica e natureza, tampouco os mundos material e espiritual.
30 março, às 15h
Coordenação: Wanessa Gomes, UPE
Iran Xukuru Povo Xukuru de Ororubá
Olinda Tupinambá, Indígena Tupinambá e Pataxó hãhãhãe
Natalia Almeida VPAAPS/Fiocruz
Juliano Palm Neepes/Fiocruz