Sessão 3. Lutas e resistências no cinema indígena

Lutar por seus direitos, sua cultura, sua dignidade, suas vidas. Resistir à dor do sangue derramado dos parentes, ao roubo de suas terras, à destruição do meio ambiente, à uma cultura egoísta e individualizante de desprezo pelo outro e pelos outros seres vivos. O audiovisual indígena é movido antes de tudo pela urgência. Os filmes são armas de luta, são flecha e escudo. São arcos que impulsionam a sua palavra, o seu canto, contra as opressões da cultura dominante. Resistir através das imagens! Neste programa apresentamos obras que trazem críticas contundentes ao tratamento bárbaro que os povos indígenas foram submetidos pelos brancos “civilizados” e o poder público; que rememoram lutas e resistências do passado como guia para o presente e o futuro; que refletem sobre o racismo estrutural a que são acometidos; mas que também carregam em si uma outra urgência: a de serem vistos e ouvidos.

+ Igualdade é para todos, de Casa de Cinema. Brasil, 2018. 4’. 

+ Igualdade Racial, de Casa de Cinema. Brasil, 2018. 3’ 

+ Índio não é fantasia, de direção Coletiva (Pankararu). Brasil, 2018. 3’ 

+ Índio Não é Fantasia, de direção Coletiva (Xukuru). Brasil, 2018. 4’ 

+ Índio não é fantasia, de direção Coletiva (Kapinawá). Brasil, 2018. 4’ 

+ Lenda das Guardiãs das Águas, de Célia Tupinambá. Brasil, 2017.13’

Debate virtual – 12/09 – 15h

Participantes:

Sergio Borges – Cineasta/Curador da Plataforma Narrativas Indígenas do Nordeste

Jacy Tabajara

Mika Xukuru

Alexandre Pankararu

José Quental – mediação