Sessão 4. Cinema Indígena como estratégia intercultural e de visibilidade de saberes e lutas

Seja pelo discurso crítico que analisa o comportamento humano e a destruição ambiental, que tornam o planeta inviável para as próximas gerações humanas e, que alerta para a urgência de mudanças na relação dos humanos com a terra, os seres vivos e entre os próprios humanos; seja pela intervenção na micropolítica da sociedade, na relação horizontalizada com os outros seres vivos e com seres invisíveis; seja pelo desejo e pela fabulação de um mundo onde a natureza é forte e viva, os filmes desses realizadores indígenas espelham a atuação cotidiana dos povos indígenas pela preservação da natureza. Com a força dos espíritos a seu lado, eles lutam e reconstroem o mundo todos os dias. E alargam um pouco mais o céu para que continuemos vivos.

+ Casa de Farinha dos Tingui-Botó, de Tinguí Filmes, dir. Coletiva.  (Tingui-Botó), Brasil, 2017. 15’

+ Mãos de Barro, dir. Alexandre Pankararu e Graciela Guarani. (Pankararu), Brasil, 2018. 20’

+ Dure Nãt Sarõ: manter aceso | queima tradicional de cerâmica Xakriabá, de Edgar Correa Xakriabá. Brasil, 2020. 8’ 

+ A Pornunça, de Ororubá Filmes.2′

Debate virtual – 14/09 – 15h

Participantes:

Graciela Guarani

Aldira Munduruku

João Arriscado Nunes – CES/UC/PT

José Quental – Cinemateca do MAM – mediação