Seja pelo discurso crítico que analisa o comportamento humano e a destruição ambiental, que tornam o planeta inviável para as próximas gerações humanas e, que alerta para a urgência de mudanças na relação dos humanos com a terra, os seres vivos e entre os próprios humanos; seja pela intervenção na micropolítica da sociedade, na relação horizontalizada com os outros seres vivos e com seres invisíveis; seja pelo desejo e pela fabulação de um mundo onde a natureza é forte e viva, os filmes desses realizadores indígenas espelham a atuação cotidiana dos povos indígenas pela preservação da natureza. Com a força dos espíritos a seu lado, eles lutam e reconstroem o mundo todos os dias. E alargam um pouco mais o céu para que continuemos vivos.
+ Casa de Farinha dos Tingui-Botó, de Tinguí Filmes, dir. Coletiva. (Tingui-Botó), Brasil, 2017. 15’
+ Mãos de Barro, dir. Alexandre Pankararu e Graciela Guarani. (Pankararu), Brasil, 2018. 20’
+ Dure Nãt Sarõ: manter aceso | queima tradicional de cerâmica Xakriabá, de Edgar Correa Xakriabá. Brasil, 2020. 8’
+ A Pornunça, de Ororubá Filmes.2′
Debate virtual – 14/09 – 15h
Participantes:
Graciela Guarani
Aldira Munduruku
João Arriscado Nunes – CES/UC/PT
José Quental – Cinemateca do MAM – mediação